Nesta seção, trazemos informações detalhadas sobre o desenvolvimento da cana, incluindo uma descrição das diversas fases do cultivo, que podem ser visualizadas de forma prática e dinâmica. Além disso, aqui você também encontra um guia com as principais deficiências que podem acometer a lavoura de cana-de-açúcar, bem como as formas de identificar cada uma delas.
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BrotaçãoA presença de umidade no solo promove o intumescimento da gema e dos primórdios radiculares localizados na região do nó. O broto rompe as folhas lignificadas da gema saindo pelo póro germinativo e se desenvolve em direção à superfície do solo. Ao mesmo tempo surgem as raízes do tolete. Intensifica-se o consumo das reservas nutricionais do tolete. |
EmergênciaOcorre 20 a 30 dias após o plantio. O broto é um caule em miniatura que emerge acima da superfície do solo. A partir deste instante é chamado colmo primário. A gema apical vegetativa assume o crescimento em altura que resultará em uma sucessão de nós e entrenós, formando o colmo de cana-de-açúcar. Fase dependente da qualidade da muda, ambiente, época e manejo do plantio. |
Enraizamento InicialDuas a três semanas após a emergência surgem raízes fibrosas na base do colmo primário, com a função de fixá-lo ao solo, além da absorção de água e nutrientes. Em conjunto com as raízes do tolete formam o sistema radicular primordial da futura touceira de cana-de-açúcar. |
Enfolheamento InicialDuas a três semanas após a emergência surgem raízes fibrosas na base do colmo primário, com a função de fixá-lo ao solo, além da absorção de água e nutrientes. Em conjunto com as raízes do tolete formam o sistema radicular primordial da futura touceira de cana-de-açúcar. |
Início do PerfilhamentoA gema apical vegetativa do colmo primário ainda não exerce dominância absoluta permitindo que gemas laterais localizadas em sua base entrem em atividade meristemática, resultando no crescimento de brotos que se dirigem à superfície do solo. Ao emergirem, 20 a 30 dias após a emergência do colmo primário, são denominados perfilhos. |
Formação de TouceiraO processo de perfilhamento consiste na brotação seqüencial de gemas a partir do colmo primário, que origina os secundários; estes aos terciários e assim, sucessivamente, até um limite. O perfilhamento define a formação da touceira da cana-deaçúcar e a população final de colmos que serão colhidos. |
Enraizamento da TouceiraA exemplo do colmo primário, todos os colmos provenientes do perfilhamento também desenvolvem raízes fibrosas, de maneira que a formação do sistema radicular da touceira é resultante do desenvolvimento das raízes de cada perfilho. Entre 90 e 120 dias após a emergência do colmo primário, cerca de 100% das raízes das touce iras ocupam os primeiros 30 cm do solo. Nesse instante, praticamente não existem mais as raízes do tolete. |
Auge de PerfilhamentoO limite do perfilhamento é definido pela máxima competição entre os perfilhos pelos fatores de crescimento do meio (luz, água e nutrientes). É quando ocorre a total cobertura do solo pela folhagem das plantas. Cada touceira possui o máximo de perfilhos. Intensifica-se a dominância apical dos perfilhos mais velhos. |
Crescimento dos colmosA partir do auge do perfilhamento, os colmos sobreviventes da intensa competição entre perfilhos continuam o crescimento e desenvolvimento, adquirindo altura e iniciando o acúmulo de sacarose nos entrenós da base. Início do amarelecimento e seca das folhas mais velhas. |
Crescimento Radicular VigorosoO crescimento do sistema radicular se intensifica em lateralidade e profundidade. Algumas raízes fibrosas crescem unidas, formando raizescordões, que atingem além de 1,5m de profundidade. Cerca de 85% das raízes ocupam os primeiros 35 a 40 cm de solo. Os primeiros 3 a 4 entrenós localizados na base das touceiras são visíveis. |
Área Foliar MáximaO período de intenso crescimento em altura e em diâmetro do colmo é estimulado por luz, umidade e temperatura. No auge do verão a cana pode formar um entrenó por semana. O índice de área foliar pode apresentar valores de 7m² de folha por 2m de solo. |
Def. de População Final de ColmosO crescimento do colmo resulta da sucessão de nós e entrenós formados pela gema apical. Ao final do crescimento em altura intensifica-se a translocação de sacarose das folhas para os entrenós maduros, situados no terço inferior de cada colmo. O canavial pode atingir altura acima de 3m, com a população final de colmos já definida. |
Maturação InicialA maturação inicia-se simultaneamente ao processo de crescimento intenso dos colmos sobreviventes do perfilhamento das touceiras. Na medida em que ocorre fotossíntese líquida, o excedente de sacarose é translocado até os entrenós basais de cada colmo, onde é acumulada e armazenada. |
Maturação do terço médioNa meia estação de crescimento, entre final de verão e início de outono, quando as touceiras já atingiram altura igual ou superior a 2 metros, nota-se o amarelecimento seguido de seca das folhas do terço médio, indicando que a sacarose está sendo depositada nos entrenós dessa região. O terço inferior das touceiras revela entrenós lignificados e cobertos parcial ou totalmente pela palha, correspondente às folhas secas. |
Maturação FinalNo outono-inverno, com a redução do fotoperíodo, chuvas irregulares e temperaturas mais suaves, acentuam-se as atividades de maturação e diminuem as de crescimento, com intensa translocação da sacarose das folhas para todos os entrenós maduros dos colmos, onde é armazenada. |
Momento de ColheitaDefinido em função da variedade (grupo de maturação); época de plantio; manejo químico da maturação e condições climáticas no ambiente. Nessa fase as touceiras apresentam colmos uniformes em tamanho e coloração com 16 a 22 entrenós maduros por colmo. Cerca de 70% das raízes ocupam os primeiros 50cm de solo. |
Neste episódio trazemos um bate papo com Solon Araújo, Sócio Diretor na SCA Consultoria, e Adenilson Santana, Representante técnico de Vendas Especialista na Stoller, onde abordam sobre um tema extremamente relevante que é a coinoculação para um melhor aproveitamento da FBN em Reforma de Cana.


Definido em função da variedade (grupo de maturação); época de plantio; manejo químico da maturação e condições climáticas no ambiente. Nessa fase as touceiras apresentam colmos uniformes em tamanho e coloração com 16 a 22 entrenós maduros por colmo. Cerca de 70% das raízes ocupam os primeiros 50cm de solo.

Folhas novas apresentando clorose internerval a partir da porção mediana até a extremidade do limbo. Necroses longitudinais que podem fendilhar a folha.

Folhas novas enrugadas, distorcidas e quebradiças. Lesões translúcidas (“sacos de água”) entre as nervuras. Há grande semelhança entre os sintomas de deficiência de boro e os da doença “pokkah boeng”.

Clorose internerval (reticulado fino) em toda extensão das folhas novas. No início do desenvolvimento da soqueira, a planta pode apresentar-se completamente esbranquiçada.

Folhas novas arqueadas e quebradas, deixando as plantas com o topo caído. Manchas verdes (“ilhas”) em folhas cloróticas. Alargamento (“barriga”) na parte central da lâmina foliar.

Pequenas estrias cloróticas branco-amareladas, longitudinais, no terço apical das folhas velhas.

Amarelecimento das folhas mais velhas, que secam prematuramente. Colmos curtos e finos. Redução no perfilhamento.

Folhas mais estreitas e mais curtas que o normal. Coloração verde-escura ou verde-azulada nas folhas velhas. Colmos menores e mais finos. Perfilhamento reduzido ou ausente.

Bordas e pontas das folhas velhas com clorose amarelo-laranja. Manchas vermelhas na face superior da nervura principal (confinadas à epiderme). Cartucho distorcido (“topo em penca”) e internódios curtos.

Pontuações cloróticas (mosqueamento) nas folhas velhas, que podem evoluir para necrose com aparência ferruginosa.

Folhas novas enrolam para baixo formando “ganchos”. Com a evolução do sintoma, pode ocorrer seca das pontas e das margens do limbo foliar. Colmos moles e finos. Sistema radicular pouco desenvolvido.

Folhas jovens com clorose uniforme, podendo apresentar coloração roxo-clara nas bordas. Folhas menores e mais estreitas.

RB86-7515
Fonte: Professores Gaspar e Hamilton (2014).
UFU – Uberlândia/MG

Fonte: Usina na cidade de Araras (2013)
Stimulate: 0,5 L/ha - Zinco: 900 g - Boro: 300g - Starter Cana: 6L/ha
Pesquisador: Prof. Dr. Pedro Henrique de Cerqueira Luz



Fertilizante: 20 – 05 – 25 entrelinha
Fonte: Raffaella Rossetto – APTA Piracicaba/SP
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