A região Oeste do Paraná, é uma das mais produtivas do estado quando se trata de soja. Com solo fértil, produtores tecnificados e forte presença de cooperativas, o Oeste paranaense tem papel estratégico na produção nacional.
No entanto, a safra 2024/25 foi marcada por condições climáticas desafiadoras que exigiram ainda mais atenção ao manejo e ao uso de tecnologias. Entre os principais fatores que impactaram a produtividade na região, destacam-se:
- Altas temperaturas durante o florescimento e enchimento de grãos de soja;
- Déficit hídrico em momentos críticos do ciclo da cultura;
- Chuvas mal distribuídas, dificultando o planejamento de aplicações e o desenvolvimento uniforme das lavouras.
Mesmo diante desse cenário, produtores de soja do oeste do Paraná que adotaram estratégias focadas na fisiologia da planta e principalmente nos componentes de rendimento das plantas, como o Programa Soja Forte, conseguiram manter bons níveis de produtividade, mostrando que é possível superar os desafios climáticos com tecnologia e manejo eficiente.
Quais são os componentes de rendimento da soja?
A produtividade da soja é resultado direto de quatro componentes principais:
- Número de plantas por hectare
- Número de vagens por planta
- Número de grãos por vagem
- Peso de mil grãos
Cada um desses fatores pode ser influenciado por genética e ambiente, mas potencializados por práticas de manejo e tecnologias aplicadas ao longo do ciclo da cultura.
Como atuar nos componentes de rendimento?
Para maximizar o rendimento, é essencial atuar de forma estratégica em cada componente:
- População ideal de plantas: definida pelo espaçamento e densidade de semeadura.
- Estímulo à formação de vagens: com nutrição equilibrada, controle de estresses e fisiologia vegetal nos estádios vegetativos e florescimento.
- Proteção contra pragas e doenças: Manejo que protege diretamente o enchimento de grãos.
- Uso de reguladores de crescimento: que favorecem o desenvolvimento radicular, formação de nós férteis, pegamento de flores e a tolerância a estresses.
Essas práticas, quando bem aplicadas, fazem diferença mesmo em anos de clima adverso. Ademir, produtor de soja em Vera Cruz, região oeste do Paraná é prova disso. Ele atuou nos componentes de rendimento e obteve um incremento de +10,4 sc/alq:

“Usei a tecnologia Soja Forte em um talhão nesta safra e tive um resultado muito bom. A principal diferença que observei foi que no talhão com o tratamento as plantas toleraram melhor as altas temperaturas e falta de chuva. Mesmo com todas as dificuldades deste ano, ainda tivemos uma boa produtividade.” Ademir Maltauro
O que é o Programa Soja Forte?
O Soja Forte é um programa que reúne tecnologias integradas para potencializar os componentes de rendimento da soja. Seu objetivo é entregar ao produtor uma lavoura mais equilibrada, produtiva e resiliente, mesmo em anos desafiadores como foi a safra 2024/25 no Paraná.
O produtor de soja Adriano Wagner, de Santa Helena, região oeste do Paraná, sofreu com a seca na região e o programa Soja Forte fez com que a lavoura sentisse menos a intempérie climática.

“Muito contente com o resultado, dá pra perceber que os produtos fizeram a diferença e a gente pode notar que quando faltou chuva, onde estava o tratamento sentiu menos a seca.” Adriano Wagner
Tecnologias que compõem o Soja Forte
O programa é composto por produtos fisiológicos que atuam diretamente nos processos internos da planta, favorecendo o desenvolvimento vegetativo, o pegamento de flores/vagens, a tolerância a estresses e o enchimento de grãos.
- Stimulate: atua no equilíbrio hormonal da planta, promovendo melhor enraizamento, crescimento vegetativo e formação e pegamento de vagens.
- Hold: contribui para a retenção de flores e vagens, reduzindo perdas durante os períodos críticos da cultura.
- Mover: estimula o enchimento de grãos, favorecendo o transporte de fotoassimilados e aumentando o peso final e qualidade dos grãos.
Essas ferramentas são aplicadas em momentos-chave do ciclo da soja, respeitando a fenologia da planta e as condições específicas de cada região.
Resultados do Soja Forte no Paraná
Um dos grandes diferenciais do Programa Soja Forte é a consistência dos resultados ao longo dos anos, mesmo diante de condições climáticas adversas. Na região Oeste do Paraná — especialmente no município de Toledo essa performance tem sido comprovada por produtores de diferentes perfis.
Nas últimas sete safras, somente no Oeste do PR, o programa entregou um incremento médio de +7,4 sc/alq, em mais de 217 áreas registradas, refletindo um sólido histórico de resultados positivos para os agricultores.

Já na safra 2024/25, marcada por altas temperaturas e chuvas mal distribuídas, os resultados se mantiveram positivos, mesmo com o estresse climático:
- Toledo: incremento médio de +8,4 sc/alq, superando a média histórica da região;
- Medianeira: incremento de +6,9 sc/alq, demonstrando estabilidade mesmo em um ano de forte adversidade.
Esses números reforçam que, mesmo em um ano desafiador, é possível preservar o potencial produtivo da lavoura com o uso de tecnologias fisiológicas que atuam diretamente na tolerância ao estresse e na eficiência do desenvolvimento dos componentes de rendimento da soja.
Antonio Coutrin, produtor de Bragantina/PR, é um exemplo claro disso. Ao aplicar o conceito Soja Forte, ele observou ganhos expressivos em sua lavoura:

“Eu usei o conceito Soja Forte e observei um maior número de vagens por planta, onde tive um incremento de 8,7 sacas por alqueire. Uso e recomendo Soja Forte.” Antonio Coutrin, Bragantina/PR.
A experiência dos produtores do Paraná mostra que, mesmo diante de desafios climáticos severos, é possível alcançar altos patamares de produtividade com o uso de tecnologias fisiológicas bem aplicadas. O Programa Soja Forte se destaca por oferecer uma abordagem integrada, que atua nos principais componentes de rendimento da soja e entrega resultados consistentes safra após safra, tanto em produtividade, quanto em rentabilidade. O produtor que entende o ciclo da planta, aplica os produtos nos momentos certos e acompanha os resultados, colhe mais grãos, porque conhecimento, tecnologia e manejo andam juntos.
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