Soja

Uma folha é considerada completamente desenvolvida quando os bordos dos folíolos da folha seguinte (acima) não mais se tocam.

Emergência. Os cotilédones estão acima da superfície do solo. Observe a coloração da região abaixo dos cotilédones. A cor verde identifica o cultivar de soja com flor branca. A cor roxa ou verde-arroxeada identifica o cultivar de soja com flor roxa.

Os cotilédones apresentam-se desenvolvidos, e o par de folhas opostas já se apresenta aberto, de tal modo que os bordos de cada unifólio não se tocam. Cotilédones grossos e de cor verde-escura.

O par de folhas opostas está completamente desenvolvido, e a primeira folha trifoliolada está aberta, com os bordos de cada folíolo não mais se tocando.

A primeira folha trifoliolada está desenvolvida, isto é, com seus folíolos expandidos, e a segunda folha trifoliolada está aberta, com os bordos de cada folíolo não mais se tocando.

A segunda folha trifoliolada está desenvolvida, isto é, com seus folíolos expandidos, e a terceira folha trifoliolada está aberta, com os bordos de cada folíolo não mais se tocando.

A terceira folha trifoliolada está desenvolvida, isto é, com seus folíolos expandidos, e a quarta folha trifoliolada está aberta, com os bordos de cada folíolo não mais se tocando. Entre as fases de desenvolvimento V2 e V4, observam-se o amarelecimento e a queda dos cotilédones, indicando que a planta de soja já possui um mínimo de folhas e de raízes capazes de garantir o seu crescimento.

Início do florescimento. Uma flor aberta em qualquer nó da haste principal. Conforme o cultivar de soja, a flor pode ser de cor branca ou roxa.

Florescimento pleno. Flor aberta em um dos dois nós superiores da haste principal, com folha completamente expandida.

Início da formação da vagem. Caracterizado pela presença de vagem com 5 mm de comprimento (canivetinho) em um dos quatro nós superiores da haste principal, com folha completamente expandida.

Vagem completamente desenvolvida. Caracterizado pela presença de vagens com 2 cm de comprimento (canivete) em um dos quatro nós superiores da haste principal, com folha completamente desenvolvida.

Início do enchimento do grão. Caracterizado pela presença de grão com 3 mm em vagem em um dos quatro nós superiores da haste principal, com folha completamente expandida.

Vagens localizadas no terço superior da haste principal, com 11% a 25% de granação máxima.

Vagens localizadas no terço superior da haste principal, com 26% a 50% de granação máxima.

Vagens localizadas do terço superior da haste principal, com 51% a 75% de granação máxima.

Vagens localizadas do terço superior da haste principal, entre 76% e 100% da granação máxima.

Grão cheio ou completo. Vagem contendo grãos verdes que preenchem totalmente a cavidade da vagem localizada em um dos quatro nós superiores da haste principal, com folha completamente desenvolvida. Etapa marcada pela forte redução da taxa de FBN.

Início da maturação. Vagem normal na haste principal que tenha atingido a cor de vagem madura, normalmente marrom ou palha, dependendo do cultivar.

Maturidade plena. 95% das vagens com coloração de madura.

Entre as fases de desenvolvimento R3 e R6, observa-se o pleno desenvolvimento de raízes e nódulos na planta, indicando elevada atividade de absorção de água e nutrientes, e de fixação simbiótica de nitrogênio.

Folhas novas pequenas e lanceoladas, apresentando áreas cloróticas que podem se tornar marrons. Encurvamento do ramo principal e baixa produção de vagens.

Folhas novas amareladas entre as nervuras. Plantas com crescimento reduzido e folhas pequenas. Áreas necróticas marrons desenvolvem-se nas folhas com o agravamento da deficiência.

Lento desenvolvimento dos pontos de crescimento, que podem morrer. Os folíolos das folhas mais novas ficam pequenos, deformados e com coloração verde-azulada. Baixa fecundação de flores e acentuada queda de vagens.

Folhas novas esbranquiçadas entre as nervuras. Em seguida, as nervuras também perdem a sua coloração e podem surgir manchas necróticas de cor marrom, na margem, próximo às bordas.

Necrose nas pontas dos folíolos das folhas novas, que progride para os bordos que ficam enrolados. As folhas ficam com o aspecto de “secas” e a cor murda para verde-azulado.

Folhas cloróticas com sintomas semelhantes à deficiência de nitrogênio. Queda de flores e vagens. Redução no crescimento vegetativo e radicular, peso de sementes e produção. Nódulos pequenos e poucos ativos, com coloração interna pálida ou esverdeada.

Folhas inferiores apresentam clorose generalizada, podendo cair com a progressão do sintoma. As folhas mais novas tornam-se mais claras. Baixo desenvolvimento vegetativo e radicular.

Folhas mais velhas pequenas com coloração verde-azulada. As plantas ficam raquíticas. Má formação de grãos e reduzido número de vagens por planta.

As folhas mais velhas apresentam-se amareladas nas margens. A clorose avança para o centro do folíolo, iniciando-se a necrose nos bordos, que progride para o centro. Má formação de grãos.

Amarelecimento inicial dos bordos, progredindo para o centro das folhas mais velhas, que ficam cloríticas entre as nervuras.

Folhas novas encarquilhadas, com clorose que se inicia nas bordas e progride para o centro. Colapso do pecíolo das folhas. Queda acentuada de flores e vagens.

Folhas novas apresentam primeiro o sintoma de clorose generalizada e porte reduzido. Em seguida, as folhas ficam amareladas como se fosse deficiência de nitrogênio.