Nesta seção, trazemos informações detalhadas sobre o desenvolvimento do feijão, incluindo uma descrição das diversas fases do cultivo, que podem ser visualizadas de forma prática e dinâmica. Além disso, aqui você também encontra um guia com as principais deficiências que podem acometer a lavoura, bem como as formas de identificar cada uma delas.
FASES
O que acontece em cada fase
DO DESENVOLVIMENTO DO FEIJÃO?
V0
Germinação Embebição (inchação) da semente e saída da radícula que se transforma na raiz primária. Termina com o surgimento da alça do hipocótilo (caule jovem) na superfície do solo.
V1
Emergência Cotilédones das plantas no nível do solo e desdobramento da alça do hipocótilo. As folhas primárias iniciam o seu desprendimento dos cotilédones e começam a sua expansão
V2
Folhas primárias expandidas. O par de folhas primárias encontra-se expandido. As folhas primárias são simples, com apenas um folíolo e se inserem de maneira oposta no segundo nó vegetativo da haste principal. Quando totalmente expandidas, apresentam-se em posição horizontal.
V3
Primeira folha trifoliada. Nota-se a primeira folha trifoliolada aberta, porém, não totalmente expandida. É uma folha composta por 3 folíolos, que no início, situa-se abaixo das folhas primárias.
V4
Terceira folha trifoliada. A terceira folha trifoliolada já se apresenta aberta e a planta inicia a sua ramificação. No início de sua expansão, esta folha encontra-se abaixo da 2ª folha trifoliolada. Durante a fase vegetativa, corresponde ao estádio de maior duração, cerca de 10 a 15 dias.
R5
Pré-florescimento. Primeiros botões florais visíveis. Em cultivares com hábito de crescimento indeterminado (Tipos II, III e IV) o crescimento vegetativo prossegue com novos nós, ramos e folhas. Esta fase termina com a expansão e pigmentação das pétalas florais.
R6
Florescimento. Ocorre quando a planta apresenta 50% das flores abertas. Nos cultivares do Tipo I, o florescimento inicia-se no primeiro nó superior da haste principal e progride para baixo. Nos cultivares dos Tipos II, III e IV, inicia-se nos nós vegetativos inferiores e progride para cima.
R7
Frutificação. Após a fecundação da flor, nota-se o murchamento das pétalas e o desenvolvimento do fruto do tipo vagem (canivete).
R8
Granação. Máximo tamanho de vagem. Início do crescimento dos grãos. O final da granação caracterizase pela pigmentação dos grãos, que progride para a vagem, ao mesmo tempo em que se inicia o amarelecimento e desfolhamento das plantas.
R9
Maturação. Mudança de cor das vagens de verde para amarelo palha, com ou sem pigmentação, conforme a variedade. As folhas amarelam e secam mais intensamente. Os grãos perdem umidade. Com 15% de água, os grãos adquirem sua cor e brilho característicos.
DEFICIÊNCIAS
Como identificar as
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS?
ZINCO
Encurtamento dos internódios, caracterizando-se por plantas de porte pequeno. Folhas novas de tamanho reduzido com folíolos apresentando formato de “lança”. Redução no número de vagens.
MANGANÊS
Folhas novas com clorose internerval caracterizando um “retículo grosso”. Essas folhas podem cair, afetando a área foliar. O sistema radicular é reduzido e a produção de vagens é afetada.
BORO
Folhas novas deformadas, coreáceas, com bordos irregulares. Da mesma forma que o cálcio, a falta de boro afeta o pegamento de flores.
FERRO
Folhas novas com clorose internerval caracterizando um “retículo fino”, evoluindo vagarosamente para amarelecimento total. A planta tem seu desenvolvimento reduzido.
COBRE
Folhas novas com tonalidade mais escura, enrugamento dos bordos, lâminas salientes em relação às nervuras e curvamento da ponta do limbo para baixo.
MOLIBDÊNIO/COBALTO
Folhas cloróticas com sintomas semelhantes à deficiência de nitrogênio. Queda de flores e vagens. Redução no crescimento vegetativo e radicular, peso de sementes e produção. Nódulos pequenos e pouco ativos, com coloração interna amarela pálida ou esverdeada.
NITROGÊNIO
Folhas mais velhas com amarelecimento generalizado, com posterior necrose e queda. Pequena produção de vagens e sistema radicular reduzido e fraco.
FÓSFORO
Folíolos novos com coloração verde azulada e folíolos mais velhos com coloração verde mais clara. Caules mais curtos e finos. Menor desenvolvimento geral da planta.
POTÁSSIO
Clorose internerval do ápice para a parte central dos folíolos das folhas inferiores. O crescimento do caule, o tamanho e o número de folhas são reduzidos.
MAGNÉSIO
Folhas inferiores apresentando clorose internerval que progride do centro para os bordos dos folíolos.
CÁLCIO
Deformação das folhas novas. Em casos severos pode ocorrer morte dos pontos de crescimento. A falta de cálcio afeta o pegamento de flores e provoca a queda de vagens novas, reduzindo a produção.
ENXOFRE
Manchas irregulares, verde-claras, distribuídas no limbo dos folíolos superiores. Com o agravamento dos sintomas, as folhas tornam-se completamente amarelas e os folíolos caem facilmente.
EFICIÊNCIA
A PESQUISA E O CAMPO
COMPROVAM NOSSA EFICIÊNCIA
Estratégias para construção de plantas e pegamento
de estruturas reprodutivas - Maior rentabilidade

Fonte: Prof. Dr. Leandro Borges (UNESP) - Jaboticabal-SP
Doses: Masterfix Feijão: TS (100g/ 50kg de semente) | CoMo - TS (150 ml/ha)
Stimulate - TS (5 mL/kg de sementes) | Stimulate R5 (0,25 L/ha) | Hold R5 (0,5 L/ha)
Stoller proporciona maior produtividade

Fonte: Dr. Tarcisio Cobucci
Santo Antônio de Goiás/GO
TS = tratamento de sementes
R5 = pré-florescimento (botão floral)
Stoller aumenta a resistência das plantas

*Piraclostrobina
Fonte: Prof. Dr. Antonio Luiz Fancelli (ESALQ/USP)
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