Nesta seção, trazemos informações detalhadas sobre o desenvolvimento do milho, incluindo uma descrição das diversas fases do cultivo, que podem ser visualizadas de forma prática e dinâmica. Além disso, aqui você também encontra um guia com as principais deficiências que podem acometer a lavoura, bem como as formas de identificar cada uma delas.
FASES
O que acontece em cada fase
DO DESENVOLVIMENTO DO MILHO?
VE
Emergência. Inicia-se com a elongação da raiz primária, seguida das raízes seminais que se originam do nó cotiledonar. Em seguida, agulhando a superfície do solo, surge o coleóptilo (charuto) que dá sustentação à plúmula. Esta é constituída por cinco folhas rudimentares que emergem do interior do coleóptilo, dando início ao crescimento da parte aérea da planta. A semente permanece abaixo da superfície do solo.
V1
Primeira folha expandida, com a borda arredondada. Os estádios vegetativos subsequentes são identificados pela sucessiva expansão de folhas. Cada folha expandida apresenta aurícula (região do colar) visível. As raízes seminais estão em crescimento e se ramificando. O meristema apical encontra-se abaixo do solo.O colar é a faixa quase branca (linha) que se localiza na união da lâmina com a bainha.
V2
Segunda folha expandida, com colar visível. A planta se apresenta apta para iniciar a atividade fotossintética. Raízes seminais ramificadas e nodais em intenso crescimento. O meristema apical continua abaixo da superfície do solo.
V3
Terceira folha expandida, com colar visível. Atividade fotossintética em evolução. As reservas nutritivas da semente estão acabando. As raízes seminais estão finalizando suas atividades. O meristema apical continua abaixo da superfície do solo.
V4
Quarta folha expandida, com colar visível. Sistema radicular em desenvolvimento, com ramificações diferenciadas e pelos absorventes. O meristema apical permanece no interior do solo. Entre os estádios V4 e V6, iniciam-se as diferenciações florais masculina (pendão) e feminina (espiga), definindo o potencial produtivo da planta.
V5 V6 V7 VN
A identificação dos estádios fenológicos vegetativos da planta de milho fundamenta-se na observação das sucessivas expansões foliares associadas à visualização dos respectivos colares. Após a expansão da 4ª folha (V4), ocorrerá a expansão da 5ª (V5), da 6ª (V6), da 7ª (V7) e assim sucessivamente, até a “n-ésima” folha (Vn) correspondente à última formada antes da diferenciação da inflorescência masculina (panícula). Conforme o genótipo, podem ser observadas até 18 ou mais folhas em uma planta de milho. Daqui por diante, serão ilustrados apenas os estádios fenológicos vegetativos mais importantes para o manejo da cultura.
V8
Planta com a oitava folha expandida e colar visível. Sistema radicular bastante distribuído no solo, com início do crescimento das raízes adventícias aéreas (esporões). Observa-se intenso crescimento do colmo em altura e diâmetro. Acentua-se o desenvolvimento da inflorescência masculina (pendão). Incrementa-se o desenvolvimento das espigas localizadas entre o 6º e o 9º nó acima do solo. Entre os estádios V7 e V8, é definido o número de fileiras de grãos por espiga.
V12
Planta com a 12ª folha expandida e com colar visível. Raízes-esporões muito desenvolvidas e visíveis. As plantas apresentam de 85 a 90% da área foliar e elevada taxa de crescimento do colmo, pendão e espiga superior. O pendão atinge o seu desenvolvimento máximo (emborrachamento), junto com o início do crescimento dos estilos-estigmas (cabelos do milho) ainda não visíveis. O número de grãos potenciais de cada inflorescência feminina (espiga) inicia sua definição em V12 e se completa cerca de uma semana antes de VT (“pendoamento”).
VT
Florescimento masculino. Abrange desde o aparecimento parcial até a visualização do último ramo do pendão. Neste estádio, também ocorre crescimento acentuado do “cabelo de milho” dentro da espiga. Nota-se que a emissão da inflorescência masculina antecede de dois a quatro dias a emergência do cabelo da espiga.
R1
Fase de florescimento feminino e polinização. Inicia-se a partir do primeiro “cabelo de milho” visível na espiga. Cessa a elongação do colmo. As espigas expõem seus “cabelos de milho” viscosos, que crescem até serem polinizados. O cabelo do milho aparece durante três a dez dias. A dispersão dos grãos de pólen ocorre de dois a três dias antes da emissão do cabelo e dura de cinco a oito dias. Em contato com o “cabelo de milho”, o grão de pólen germina, originando o tubo polínico, que é responsável pela fecundação do óvulo inserido na espiga. Em média, a fertilização ocorre 24 horas após a polinização.
R2
Grãos leitosos. Inicia-se a acumulação de substâncias solúveis nos grãos, aumentando o volume e a densidade (peso) destes. Nas sementes, inicia-se a diferenciação do coleóptilo, radícula e folhas rudimentares. Os grãos apresentam forma de bolha e coloração variável entre branca e amarelo-clara. Sob a pressão das unhas, rompe-se o tegumento dos grãos, que liberam grande quantidade de sólidos solúveis (leite). Em campo, constata-se que o cabelo da espiga está secando, escurecendo e não sai ao ser puxado pela mão.
R3
Grãos pastosos. A acumulação de amido é bastante acentuada, ocorrendo grande ganho de peso por parte dos grãos. Estes, quando pressionados pelas unhas, mostram-se relativamente consistentes, com pouco leite. Nas sementes, as estruturas embrionárias já estão totalmente diferenciadas. Em campo, verifica-se que o cabelo da espiga, agora mais escuro, sai facilmente ao ser puxado pela mão. Este estádio é conhecido como ponto de milho verde.
R4
Grãos farináceos. Surge a concavidade na parte superior dos grãos (genótipos dentados). Estes, com maior volume devido à contínua deposição de amido, encontram-se em fase de transição, do estado pastoso para o farináceo, tornando-se cada vez mais endurecidos. A umidade nos grãos está em torno de 70%. Na semente, as folhas embrionárias e a radícula já estão prontas. O sabugo de cor clara começa a escurecer. É o ponto ideal para silagem.
R5
Grãos farináceos-duros. Na parte superior dos grãos dos genótipos dentados, a presença das concavidades (dentes) é acentuada. A linha do leite já ultrapassou a metade do grão, indicando acentuado acúmulo de amido. Ao mesmo tempo, os grãos e a própria planta perdem umidade. Esta está em torno de 55% nos grãos cada vez mais duros. Morfologicamente, a semente está formada.
R6
Maturidade fisiológica. Parada total de deposição de amido nos grãos e amarelecimento das folhas. É o ponto de máximo acúmulo de matéria seca nos grãos e de máximo vigor das sementes, que se encontram com 30 a 38% de umidade. Este estádio é reconhecido pela presença de uma camada negra, formada no ponto de inserção do grão com o sabugo.
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DEFICIÊNCIAS
Como identificar as
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS?
ZINCO
Folhas brancas ou amareladas entre a nervura e os bordos, podendo seguir-se necrose e ocorrer tons roxos. Em casos muito severos ocorre encurtamento dos internódios.
MANGANÊS
Clorose internerval nas folhas mais novas. Em casos mais severos aparecem no tecido faixas longas e brancas e o tecido do meio da área clorótica pode morrer e desprender-se. Colmos finos.
BORO
Faixas brancas alongadas nas folhas novas. Baixa polinização, abortamento de flores, espigas menores e mal granadas. O grão apresenta-se com cavidades na parte superior. Encurtamento dos internódios e menor desenvolvimento radicular.
FERRO
Clorose internerval iniciando-se nas folhas mais jovens em toda a extensão da lâmina. Redução na produção de espigas.
COBRE
As folhas mais novas amarelecem logo que começam a desenrolar, depois as pontas se encurtam e mostram necrose. As margens são necrosadas. Os colmos se dobram com facilidade.
MOLIBDÊNIO
Pequenas manchas brancas nas nervuras maiores, encurvamento do limbo ao longo da nervura principal. A manifestação de sintomas visual de deficiência de molibdênio é pouco frequente. No entanto, baixos níveis do nutriente nas folha, afetam o aproveitamento do nitrogênio pela cultura.
NITROGÊNIO
Amarelecimento das folhas mais velhas da ponta para a base em forma de “V”. Secamento começando na ponta das folhas e progredindo ao longo da nervura principal. Clmos finos. Espigas pequenas.
FÓSFORO
Cor verde escura das folhas mais velhas, seguindo-se tons roxos nas pontas e margens; o colmo também pode ficar roxo. A produção de espigas é altamente afetada.
POTÁSSIO
Clorose nas pontas e margens das folhas mais velhas, seguida por secamento e dilaceração do tecido. A planta fica susceptível ao tombamento. Redução no crescimento do sistema radicular e na produção.
MAGNÉSIO
As folhas mais velhas amarelecem nas margens e entre as nervuras, dando aspectos de estrias. Pode acarretar posterior necrose das regiões cloróticas.
CÁLCIO
Nas folhas superiores aparecem sucessivamente: fino amarelecimento dos bordos, secamento, necrose e dilaceração das margens. Além disso, ocorrem ondulações no limbo foliar no sentido longitudinal.
ENXOFRE
Redução do porte e área foliar. Folhas cloróticas com manchas esbranquiçadas na base e um gradiente roxo que se inicia no meio do limbo e se desenvolve para a região da bainha. importante: para cada 10 parte de N, o milho necessita de uma parte de S.
EFICIÊNCIA
A PESQUISA E O CAMPO
COMPROVAM NOSSA EFICIÊNCIA
Efeito do Stimulate sobre os parâmetros fisiológicos e componentes
de produtividade da cultura do milho (PARTE 1)

Prof. Dr. Evando B. Fagan - UNIPAM - Patos de Minas/MG
Efeito do Stimulate sobre os parâmetros fisiológicos e componentes
de produtividade da cultura do milho (PARTE 2)

Prof. Dr. Evando B. Fagan - UNIPAM - Patos de Minas/MG
Incremento de produtividade com o uso do manejo fisiológico (TS ou foliar)

Stimulate: TS = 12,5 mL/kg
V5=250 mL/ha
Prof. Dr. Antonio L. Fancelli - (ESALQ/USP - Piracicaba/SP)
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