Nesta seção, trazemos informações detalhadas sobre o desenvolvimento de citros, incluindo uma descrição das diversas fases do cultivo, que podem ser visualizadas de forma prática e dinâmica. Além disso, aqui você encontra um guia com as principais deficiências que podem acometer a lavoura, bem como as formas de identificar cada uma delas.
FASES
O que acontece em cada fase
DO DESENVOLVIMENTO DO CITROS?
R1
Início da brotação reprodutiva, com os botões florais pouco visíveis, estando geralmente encobertos parcialmente pelas folhas desta brotação.
R2
Botões florais facilmente visíveis, estando ainda completamente envolvidos pelas sépalas (botões verdes).
R3
Alongamento das pétalas, onde as sépalas abrangem a metade da corola (b otões brancos).
R4
Corola ainda em expansão, porém apresentando a maioria dos botões florais com as pétalas abrangendo a maior parte do botão floral, em relação ao cálice.
R5
Corola no seu tamanho máximo. Botões na iminência da abertura.
R6
A ocorrência marcante deste estádio é a antese, onde os botões gradualmente abrem-se em flores, até o momento que praticamente 100 % dos botões estarão abertos (plena floração). A fase final deste estádio corresponderá ao início do aparecimento de pétalas caídas e/ ou secas.
R7
Fase final do Florescimento, onde identificamos cerca de dois terços das pétalas já caídas e/ou secas, onde o ovário em desenvolvimento e crescimento conduz, após a antese, ao início da Frutificação. Este é, portanto, um estádio em que a transição entre o Florescimento e a Frutificação torna-se mais evidente.
F1
Início da Frutificação, com todas as pétalas já caídas e/ou secas e os frutos jovens com diâmetro entre 3 a 5 mm.
F2
Frutos ainda em desenvolvimento inicial com diâmetro entre 5 a 10 mm. Neste estádio, podemos identificar a queda fisiológica de frutos novos em plena fase.
F3
Frutos com um quarto (¼) do tamanho final: 15 a 20 mm de diâmetro.Fase final da queda fisiológica de frutos. Até próximo do início do F3 (frutos ao redor de 15 mm de diâmetro) o aumento no tamanho do fruto, ocorreu predominantemente pela multiplicação celular dos tecidos do fruto, evidenciado principalmente pelo crescimento do albedo (mesocarpo).
F4
Frutos com metade (½) do tamanho final: 30 a 40 mm de diâmetro. Logo após o início do estádio F3, o aumento no tamanho do fruto passa a ocorrer predominantemente pela expansão celular, onde notamos o aumento do tamanho dos lóculos e das vesículas de suco, comprimindo e esticando a casca.
F5
Frutos com três quartos (¾) do tamanho final: 50 a 60 mm de diâmetro.
F6
Frutos com o tamanho final quase todo definido, com reduzida taxa de crescimento: 60 a 80 mm de diâmetro. Nesta fase o fruto já apresenta a casca com coloração verde-clara e com alguns tons amarelados, dando início à fase de maturação.
F7
Frutos em fase intermediária de maturação, apresentando a casca com coloração verde-amarelada.
F8
Final da maturação, onde os frutos apresentam toda a casca com coloração amarelo-alaranjada e com características internas adequadas para o consumo.
DEFICIÊNCIAS
Como identificar as
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS?
ZINCO
Folhas novas pequenas, em formato de lança, clorose internerval, internódios curtos. Floração reduzida, frutos pequenos e com pouco suco.
MANGANÊS
Folhas novas de tamanho normal, com clorose internerval, porém mais pálidas e menos acentuadas que as de zinco. Frutos pequenos e menor produção.
BORO
Folhas novas pequenas e mal formadas, com ondulação no limbo e nervuras salientes. Frutos de tamanho reduzido, deformados e com casca grossa e irregular, podendo apresentar goma. Sementes pequenas, escuras e mal formadas.
FERRO
Folhas novas apresentando clorose típica de reticulado fino. Nervuras permanecem verdes, porém o limbo foliar fica amarelo.
COBRE
Folhas novas grandes em ramos com crescimento excessivo, parecendo haver excesso de N. Em algumas variedades, pode ocorrer a morte de ramos novos.
MOLIBDÊNIO
Folhas velhas com manchas amareladas, queda de flores e de frutos novos.
NITROGÊNIO
Folhas velhas com amarelecimento homogêneo, vegetação rala, folhas pequenas, frutos pequenos com casca fina.
FÓSFORO
Folhas velhas bronzeadas, queda de folhas e botões florais, frutos ásperos, esponjosos, com casca espessa e com centro oco.
POTÁSSIO
Os sintomas são mais visíveis nos frutos, que se tornam pequenos, de casca lisa e fina. Pode ocorrer queda prematura de folhas e frutos.
MAGNÉSIO
Folhas velhas com amarelecimento da ponta para o pecíolo, formando um “V” invertido.
CÁLCIO
Folhas novas com amarelecimento da borda para o centro, morte de ramos novos. Sistema radicular pouco desenvolvido implicando em baixa resistência à seca com queda de folhas, flores e frutos.
ENXOFRE
Folhas novas pequenas e com amarelecimento homogêneo.
PESQUISAS SOBRE OS
PRODUTOS STOLLER
Stoller promove incrementos no pegamento,
maior número de frutos e maior produtividade

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Prof. Dr. João Domingos Rodrigues (UNESP-Botucatu):
Prof. Dr. Márcio C. S. Domingues (Unimar) - Lucianópolis/SP
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