Localizada no Centro-Sul do Paraná, Palmas é uma das regiões que mais se destacam no cultivo de grãos no estado. Com altitudes elevadas, clima ameno e solos férteis, a região tem se consolidado como referência em produtividade agrícola, especialmente na cultura da soja. O avanço tecnológico no campo, aliado ao uso de soluções inovadoras, tem impulsionado os resultados dos produtores locais.
A produtividade média da soja na microrregião gira em torno de 60 sc/ha, superando a média nacional em diversas safras. Esse desempenho é resultado de um manejo cada vez mais técnico e da adoção de soluções inovadoras como o uso do BlueN, um produto biológico que vem ganhando espaço entre os produtores locais por sua eficiência no fornecimento de nitrogênio ao longo do ciclo da cultura.
A importância do nitrogênio na cultura da soja
A soja é uma cultura altamente exigente em nitrogênio, são necessários cerca de 5 kg de N por saca produzida. Esse nutriente é essencial para o desenvolvimento vegetativo, enchimento de grãos e, consequentemente, para o rendimento final da lavoura. Garantir um suprimento eficiente e contínuo de nitrogênio ao longo do ciclo é um dos grandes desafios de manejo.

Para Ricardo Bigolin, produtor em São Domingos, “É o ajuste fino que torna a lavoura rentável, o BLUE N, a Stoller me deu resultado. Uso e recomendo” Ricardo Bigolin
Resultados do BlueN/Produtores de Palmas na safra 24/25
O nitrogênio é vital para diversos processos metabólicos na soja, desempenhando funções essenciais em diferentes estádios do seu desenvolvimento, desde o crescimento vegetativo até o enchimento de grãos.
Jones Maldaner, produtor de Mangueirinha (PR), é um exemplo claro do potencial do BlueN. Com um incremento de +4,9 sacas por hectare, Jones comprovou a eficiência do produto em sua lavoura:

“Utilizamos BlueN em soja essa safra, me surpreendi com o incremento, o produto tem muito potencial.” Jones Maldaner
Considerado o combustível das altas produtividades, seu fornecimento eficiente é um dos maiores desafios do manejo nutricional. Isso porque garantir nitrogênio para a planta exige alto investimento e está sujeito a perdas significativas, o que pode comprometer o desenvolvimento da lavoura e impactar diretamente na produtividade.
Na safra 24/25, produtores da região de Palmas (PR) que utilizaram o BlueN observaram um incremento médio de 2,9 sc/ha e a média do estado é 2,8 sc/ha, reforçando o papel da tecnologia como uma alternativa eficaz e sustentável para o suprimento de nitrogênio.

Guido Neuls Junior, produtor de Abelardo Luz/SC, fala sobre a resiliência da lavoura com o uso do BlueN, mesmo diante de condições climáticas desafiadoras. A capacidade da planta de manter seu desempenho, mesmo sob estresse hídrico, evidencia o papel do produto no suporte ao metabolismo vegetal e na construção de produtividade.

“Esse este ano testei na minha fazenda onde comprovei a eficiência mesmo com clima desfavorável , com 20 dias de seca, a soja não sofreu, demonstrando uma produtividade acima do esperado” Guido Neuls
BlueN: como funciona essa tecnologia?
O BlueN é um produto à base da bactéria Methylobacterium symbioticum, aplicada via foliar. A bactéria entra nas folhas da planta pelos estômatos, se instala no citoplasma, próximo aos cloroplastos, e começa a atuar em sinergia com o metabolismo da planta.

Ela utiliza o metanol, um subproduto natural da planta, como fonte de energia para se multiplicar e se mover. O transporte para as folhas mais jovens ocorre por meio de flagelos, acompanhada por água e metabólitos da fotossíntese. Tudo isso com gasto energético mínimo para a planta.
Benefícios do BlueN
O BlueN oferece uma série de vantagens que o tornam uma ferramenta estratégica no manejo nutricional da soja. Seu principal diferencial é o suprimento contínuo e controlado de nitrogênio, graças ao seu mecanismo de ação exclusivo, que realiza a fixação de N via foliar. Além disso, o produto é livre de resíduos, o que o torna seguro para culturas destinadas à exportação, sem restrições comerciais. Outro ponto importante é a sustentabilidade: por ser uma solução biológica, o BlueN não apresenta risco de lixiviação para os lençóis freáticos nem contribui com gases de efeito estufa adicionais na atmosfera, alinhando produtividade com responsabilidade ambiental.

O BlueN representa uma nova era no manejo nutricional da soja, trazendo inovação, eficiência e sustentabilidade para o campo. Ao utilizar uma tecnologia biológica que atua em harmonia com a fisiologia da planta, o produtor garante um suprimento contínuo de nitrogênio, mesmo em condições adversas, como períodos de seca. Além disso, o produto se destaca pela facilidade de aplicação, ausência de resíduos e baixo impacto ambiental — características que atendem às exigências do mercado moderno e das boas práticas agrícolas.
0 comentários